terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 Setembro 2001













Há precisamente seis anos

O mundo mudou depois do 11-9-2001. Mudou para pior. Os objectivos a que a administração Bush se propôs foram gorados. Ben Laden não foi capturado e a
invasão do Iraque, para além de ter sido justificada com uma estridente
patranha, é um rotundo fracasso. Os EUA enfraqueceram os seus laços e a sua
diplomacia. Sobretudo a sua autoridade moral. Embora o núcleo da Al-Qaeda tenha sido lesado, a organização pulverizou-se (...)

crónica - de Joana Amaral Dias

11 Setembro 2001







quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Luciano Pavarotti - Ave Maria - Schubert




Os que dao de si nao partem nunca apenas ficam brilhando ainda mais ........

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Grandma's Hands





quanto mais silenciosos mais podemos ouvir

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Vida






A vida acontece apenas.
Deixemo-nos levar por ela...entreguemo-nos ao momento!!
Deixemos acontecer...

Atitude...








Vida sempre....
Atitude sp!!
Afectos sp..sp..sp..sp....

e qdo achares q se acabou de fazer tudo sobre as "coisas da vida"...
agora a atitude é contigo!!!
começa, recomeça de novo .... e AMA sem Tempo e sem Condiçoes!!!!!

domingo, 2 de setembro de 2007

Amnistia Internacional

Para lembrar e nao esquecer!!!!





http://www.amnistia-internacional.pt/index.php

sábado, 1 de setembro de 2007

Pesar do Mundo









"Não temas que a tua vida acabe um dia :
teme antes que ela nunca comece"

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Muro de Berlim










Na manhã bem cedo do dia 13 de agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos, exagerados.



















Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-ruço, acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um interminável arame farpado.
Enquanto isso, atrás deles, trabalhadores em camiões descarregavam tijolos e sacos de cimento. Outros feriam o duro solo com picaretas e britadeiras e preparavam a argamassa. Assim, do nada, começou a brotar um muro, o pavoroso Mauer, como o chamavam os alemães.

















O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA).
Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.

Do muro faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas para ferozes cães de guarda.

















Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.













O Muro de Berlim caiu no dia 9 de Novembro de 1989, acto inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos, sendo por muitos considerado este momento como o fim da Guerra Fria.

Os sem papeis










Viajam com as cabeças de fora
cortam a espuma
do vento nas ondas

cortam o rosto com sal
viajam com o corpo
uns dos outros

movem-se
nos olhos
uns dos outros

não perguntes
de onde
vêm

vêm
em direcção a ti-
terra

vêm
como
Ninguém.


30/12/2006
J.T.PARREIRA

Martin Luther King - 15 de Janeiro de 1929 – 4 de Abril de 1968



Martin Luther King - 15 de Janeiro de 1929 – 4 de Abril de 1968


Eu tenho um sonho no qual um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seu credo...que todos os homens são criados iguais...

Eu tenho um sonho de que algum dia, nas colinas vermelhas da Georgia,os filhos dos escravos e os filhos dos senhores de escravos se sentarão juntos à mesa da fraternidade. Esta é a nossa esperança...

Eu tenho um sonho! Com esta Fé, eu volto para o Sul.Com esta Fé, arrancaremos da montanha da angustia um pedaço da esperança. Com esta Fé, poderemos trabalhar juntos, orar juntos, ir juntos à prisão, certos de que um dia seremos livres...

Quando deixarmos o sino da liberdade tocar em qualquer vilarejo ou aldeia de qualquer estado, de qualquer cidade, neste dia estaremos prontos para nos erguer.Todos os filhos de Deus, brancos ou negros, judeus ou gentios, protestantes ou católicos, estarão prontos para dar as mãos e cantar aquele velho hino dos escravos:

"FINALMENTE LIVRES! FINALMENTE LIVRES! GRAÇAS AO DEUS TODO-PODEROSO NÓS SOMOS FINALMENTE LIVRES".

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

sábado, 18 de agosto de 2007

Janelas de Alma1

• Barquinho no mar Denise Casatti *



Denise Casatti *

Eu peguei meu barquinho de madeira, que eu tinha feito com minhas próprias mãos, meu remo e reuni toda a coragem para dizer adeus. Os 25 mil tripulantes do transatlântico, ao verem a cena
- eu, sozinho, a caminho do oceano -, gritavam:

- Você vai morrer, Obeny!

Eu saí aos prantos, dizendo que conseguiria. Quando coloquei meu barquinho no meio daquele mar, ainda podia ouvir os apelos. Chegar à terra era mais do que me sentir seguro, era começar a realizar o sonho que eu guardara tantos anos dentro do peito, e que eu jurara tantas vezes, em silêncio, que um dia atenderia.

Era 1982 e a lembrança do barquinho no mar me arrepia até hoje, chego a encher os olhos d'água. Foi a metáfora que encontrei para selar com poesia o fim dos meus trinta anos de trabalho na indústria automobilística. Trinta anos como técnico de engenharia de produção, tempo de aprender a organização, a disciplina, a austeridade de uma grande empresa. Tempo de comprar os ingredientes para preparar o doce sonho.

Quando a aposentadoria chegou, fui fazer o que tinha que fazer: pedir demissão. O chefe não se conformou. Eu tinha tudo: casa, carro, dinheiro... O que mais poderia querer? O que me faltava? Eu disse:

- Agora vou fazer o que mais gosto na vida: doce brasileiro.

Ele me olhou espantado ao escutar a paixão revelada, falou que eu era louco e que, se precisasse de qualquer coisa, minha vaga estaria garantida. Graças a Deus, nunca voltei.
Na época em que ainda navegava pelo transatlântico, também exerci a profissão em que me formei: psicologia. Movido pelo meu amor pelo ser humano, durante dez anos conciliei o trabalho na indústria durante o dia com a lida no consultório durante a noite.

Eu tratava de alcoólatras e viciados, pois tinha autoconfiança. Sabia que era capaz de entrar em uma roda de fumo e não ser contagiado. Eu conversava com o paciente, conquistava sua confiança e saíamos daquela situação de braços dados. Era como se eu visse uma pessoa se afogando, a água já passando da altura do pescoço, e nadasse para buscá-la com a convicção de que a tiraria dali. Era uma força muito grande, movida por coragem e confiança, sem medo. As coisas dentro do meu ser são assim, acho que isso vem da minha formação e da estrutura que construí em mim por causa dos muitos anos em uma grande empresa.

Mas a ética da psicologia impedia que eu fosse verdadeiramente Obeny. No consultório, eu tinha que seguir as regras profissionais, não podia simplesmente fazer o que sentia vontade, o que meu coração mandasse. Se quisesse ir abraçar uma pessoa que sentia precisar de um abraço, não podia. Tinha que dizer apenas "oi, bom dia!".

Sei que não sou regra para ninguém, mas queria me sentir bem com as coisas que fazia e não ter a reserva de passar para o outro o que estava sentindo. Estou mais realizado aqui, na minha barraca de doces, onde posso pegar uma pazinha de cocada e oferecer para quem meu coração indicar. Posso também dizer "eu te amo" para quem eu perceber que precisa ouvir essas palavras. Talvez eu continue salvando náufragos com esses pequenos gestos. Talvez, agora, eu esteja pronto para realizar esses salvamentos cotidianos porque saí de um transatlântico em um barquinho de madeira e também posso ser considerado um náufrago.

Acho que só podemos levar o outro até onde fomos capazes de chegar. Eu cheguei à terra firme. Eu acordei e me sinto capaz de acordar pessoas. Sei que um "eu te amo" é capaz de penetrar em camadas de ferrugem e revelar a beleza humana profunda. Nessa hora, não importa se quem está na minha frente é homem, mulher, branco, índio, negro, um de meus seis filhos, um de meus seis netos... Importa apenas que é um ser humano.
Denise Casatti *

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Janelas da Alma

A CASA DAS FADAS DE IUBHDHÁN










Eu tenho uma casa nas terras do Norte.

A metade de cima é de ouro vermelho
A metade de baixo é feita de prata.

Tem um alpendre de bronze claro
E uma porta lavrada no cobre.

Tem um telhado coberto de penas
Das asas das aves, azuis e amarelas.

São de ouro os seus castiçais
E têm velas de imensa pureza.

No exacto centro da minha casa
Há uma pedra de preço mui alto.

E a tristeza a mim nunca toca
Nem à minha Senhora Rainha.

Os meus criados ainda são jovens
De cabelo aos anéis, loiro e comprido.

Qualquer dos meus homens joga xadrez
E são todos eles bons companheiros.

Senhor ou Senhora que queira entrar
Não há-de achar as portas fechadas

Da minha casa nas terras do Norte.

* Poema de origem Celta (irlandês) séc. XII-XIII, anónimo.

Bernard Shaw











26/07/1856-02/11/1950)


"O assassinato é a forma extrema de censura."


"A virtude não passa de tentação insuficiente."


"Quando quero fazer graça, digo a verdade."


"Por que aceitar conselhos sobre sexo vindos do Papa? E isto admitindo-se que ele entenda alguma coisa do assunto - o que ele não deveria."


"A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes."


"Se os pais pudessem imaginar como os filhos os acham um tédio..."


"Presume-se que a mulher deve esperar, imóvel, até ser cortejada. Mais ou menos como a aranha espera a mosca."


"Quando duas pessoas estão sob a influência da mais violenta, insana, enganosa e passageira das paixões, são obrigadas a jurar que continuarão naquele estado excitado, anormal e tresloucado até que a morte as separe."




George Bernard Shaw nasceu em Dublin em 26 de julho de 1856. Filho de uma tradicional mas empobrecida família protestante, foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e aos 16 anos empregou-se num escritório. Adquiriu amplo conhecimento artístico graças à mãe, Lucinda Elizabeth Gurly Shaw, e às freqüentes visitas à National
Gallery da Irlanda. Em 1872, Lucinda deixou o marido e seguiu para Londres com seu professor de música. Aos vinte anos, Shaw decidiu tornar-se escritor e juntou-se à mãe em Londres, onde seus primeiros romances passaram despercebidos. Seguiram-se anos de frustração, nos quais teve vida modesta, sustentado pela mãe. Passava as tardes no Museu Britânico, onde estudava o que não aprendera na escola e escrevia romances, e à noite assistia a palestras e debates, freqüentes entre os intelectuais de classe média londrinos. Seus cinco primeiros romances foram recusados por todos os editores da cidade, assim como a maior parte dos artigos que enviou por mais de uma década à imprensa londrina. Nesse período, tornou-se vegetariano, socialista, orador brilhante, polemista e iniciou suas tentativas como dramaturgo. As comédias satíricas do irlandês Bernard Shaw tornaram seu autor conhecido pelo espírito irreverente e inconformista. Shaw, que em 1925 recusou o Prêmio Nobel de literatura, destacou-se também como crítico literário, teatral e musical, defensor do socialismo, autor de panfletos, pródigo ensaísta em assuntos políticos, econômicos e sociais e prolífico epistológrafo.
Em 1885 conseguiu um trabalho fixo na imprensa e, durante quase uma década, escreveu resenhas literárias, críticas de arte, principalmente no campo do Teatro e brilhantes colunas musicais. Já famoso na Europa, a partir de 1904, com a montagem de John Bull's Other Island (A outra ilha de John Bull), conquistou prestígio também na Inglaterra. Em Man and Superman (1905; Homem e super-homem), Shaw expõe a teoria segundo a qual a humanidade é o último estágio do movimento evolutivo da "força da vida". O protagonista, de início avesso ao casamento, ao final cede a ele por concluir que a própria mulher constitui poderoso instrumento dessa força evolutiva, já que a continuidade da espécie depende de sua capacidade reprodutiva. Major Barbara (1905) é um ataque à fabricação e comércio de armas, assim como ao Exército de Salvação. Sua peça mais conhecida é Pygmalion (1913; Pigmaleão), comédia sobre o amor e os preconceitos da sociedade inglesa, que inspirou o filme My Fair Lady (1938; Minha bela dama), o musical homônimo (1956) e novo filme em 1964.
Durante a primeira guerra mundial, Shaw interrompeu sua produção teatral e publicou um polêmico panfleto, "Common Sense About the War" ("Bom senso acerca da guerra"), no qual considerava o Reino Unido, os aliados e os alemães igualmente culpados e reivindicava negociações de paz. A peça Heartbreak House (1920; A casa da desilusão) focaliza a decadência espiritual da geração responsável pela guerra. Back to Methuselah (1922; Volta a Matusalém) é uma parábola dramática em cinco peças interligadas, que expõem sua filosofia da evolução, desde o jardim do Éden até o ano 31920. A canonização de Joana D'Arc em 1920 inspirou a obra-prima Saint Joan (1923), tragédia da inteligência independente sacrificada por reis, bispos e juízes, que fez sucesso internacional.
Em suas últimas peças, Shaw intensificou as pesquisas com a linguagem não-realista, simbolista e tragicômica. Por cinco anos deixou de escrever para o teatro e dedicou-se ao preparo da edição de suas obras escolhidas, publicada entre 1930 e 1938, e ao tratado político "The Intelligent Woman's Guide to Socialism and Capitalism" (1928; "O guia da mulher inteligente para o socialismo e o capitalismo"). Entre os setenta e os noventa anos de idade, escreveu e produziu ainda inúmeras peças. Era um mestre no diálogo e no humor.
George Bernard Shaw morreu em Ayot Saint Lawrence, Hertfordshire, em 2 de novembro de 1950.

O Teatro de Amadores de Pernambuco encenou "PAIS E FILHOS", com tradução de Guilherme Figueiredo, em 1949, com direção de Zbigniew Ziembinski e "A ETERNA ANEDOTA", numa tradução de Tristão da Cunha no ano de 1957, com direção de Valdemar de Oliveira, ambas encenadas inicialmente no Teatro de Santa Isabel.












http://www.tap.org.br/htm/autores/bernard_shaw.htm


O homem que escreveu: “Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã e trocarmos estas maçãs, então eu e você teremos ainda apenas uma maçã. Mas se eu tenho uma ideia e você tem uma ideia, e trocarmos as nossas ideias, então cada um de nós terá duas ideias.”, exercitou a ficção e o ensaio, mostrando o poder de fogo da ironia cortante e a visão do mundo peculiar em que vivia. Consagrou-se no teatro, deixando clássicos como "A profissão da sra. Warren" (1902) e "Pigmalião" (1913), esta última a sua peça mais popular, e que, em 1964, deu origem ao filme "My fair Lady". O autor foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1925, que recusou. Morreu no dia 2 de Novembro de 1950.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

A um ano dos Jogos Olímpicos

Mil crianças chinesas foram vendidas como escravos
Pedro Chaveca

Com uns magros 50 euros consegue-se comprar uma vida humana na China, depois inicia-se o inferno da escravatura.











São milhões as crianças que caem nas malhas da escravatura

Embora a lei chinesa considere o trabalho infantil ilegal, foram mais de mil as crianças chinesas raptadas nas várias províncias do país, especialmente na paupérrima e sobrepovoada região de Henan. Os sequestros tinham lugar, na grande maioria dos casos, em estações de comboios e autocarros.
Segundo a notícia publicada ontem pelo Diário do Povo – o órgão oficial do governo Chinês – as crianças, que depois de vendidas por 50 euros eram encaminhadas para o trabalho escravo em fábricas de tijolos, foram vitimas de maus-tratos brutais e obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, sem qulquer tipo de pagamento.
“Alguns estiveram isolados do mundo exterior durante sete anos, foram agredidos e ficaram com ferimentos graves ao tentar escapar”, podia ler-se numa carta enviada ao jornal pelos pais das quatro dezenas crianças, entretanto recuperadas, “os guardas também lhes queimaram as costas com tijolos incandescentes”.
As famílias de 400 das crianças desaparecidas tentaram por todos os meios resgatar os seus entes queridos, acabando por gastar as suas magras economias, na maioria dos casos em vão. No final das buscas só foram reencontradas 40 crianças.
Crianças de 8 anos escravizadas
Nessa altura o desespero e a falta de meios levaram os pais a recorrer à Internet e às autoridades locais. Se a primeira pouco ajudou a segunda foi realmente um obstáculo, “não só não os ajudava como os impedia de procurar os filhos”, referiu o jornal.

A união promovida pelas olimpíadas não veio atenuar o flagelo do trabalho infantil na China
Foi preciso ser colocada uma petição na Internet, para que a polícia de Henan desse inicio às buscas e falasse com as autoridades de Shanxi, para onde se pensa que as crianças foram levadas, algumas com apenas 8 anos.
O verniz começou a estalar quando a, cada vez mais livre, imprensa chinesa deu a conhecer o horror da escravatura infantil e não só.
Na semana passada foram libertados 31 operários na província de Shanxi, que trabalhavam e viviam em condições abjectas de escravatura, numa fábrica de tijolos, propriedade do secretário local do Partido Comunista Chinês.
15 horas por dois euros
Os homens, que não recebiam mais do que pão e água, estavam profundamente traumatizados, conseguindo apenas balbuciar os próprios nomes. Todos estes verdadeiros mortos-vivos apresentavam também ferimentos graves e queimaduras profundas, uma vez que eram obrigados a caminhar descalços dentro dos fornos e a transportar tijollos a ferver.
O efeito dominó não se fez esperar. Na passada segunda-feira as autoridades chinesas foram mais uma vez obrigadas a pôr em marcha uma investigação, para clarificar o envolvimento, no mundo do trabalho infantil, de quatro empresas responsáveis pela produção de material para os Jogos Olímpicos de Pequim, no próximo ano.
Embora no início todas as fábricas tenham negado as acusações, uma delas acabou por reconhecer ter dado emprego a crianças de 12 e 13 anos. Uma confirmação que corrobora o que as organizações dos direitos humanos têm vindo a alegar.
As organizações não governamentais referem ainda que, estas vítimas do desenfreado crescimento económico chinês, são obrigadas a trabalhar 15 horas por dia, sete dias por semana, por um salário que não ultrapassa os dois euros por dia, metade do vencimento mínimo no país.
ExpressoClix

terça-feira, 24 de julho de 2007

Consciência Mundial --Fome






"A capacidade de persistir num rumo, seja ele popular ou nao, mede-se na Coragem.
Quanto maior for a Coragem, maior sera a possibilidade de operarmos mudanças."

O relógio do mundo








Analisem e pensem bem...





Em: http://www.poodwaddle.com/worldclock.swf





(Respigado em http://www.poodwaddle.com/worldclock.swf)

Recebi do Paulo